quinta-feira, fevereiro 04, 2010

UM DIÁLOGO FICTÍCIO SOBRE O PURGATÓRIO.



Por Dave Amstrong
Tradução: Rondinelly Ribeiro
 



Paulo (presbiteriano): Olá Dante! O que é essa doutrina sem sentido do purgatório (fala fazendo careta) que sua Igreja Católica ensina? Você nunca leu que "estar fora do corpo é estar presente com Deus" (2 Cor 5,8)?
Dante (católico): Primeiro de tudo, você não leu direito o verso. Paulo está dizendo que ele preferia estar na presença de Deus em espírito que em seu corpo. Segundo, sua interpretação não se adapta àqueles que estão condenados ao inferno, pois eles não estão "com o Senhor". Terceiro, porque você acha que estar no purgatório significa estar com Deus?
Paulo: Bem, estou comovido. Mas você não conseguiu me mostrar um único verso na Bíblia que se refere ao estado na vida futura outro que não o céu e o inferno.
Dante: Verdade? Eu detesto contradize-lo (sorrisos), mas e quanto à parábola de Lázaro e o rico (Lc 16,19-31)? Este é o Sheol hebreu (Hades dos gregos) e inclui tanto bons como maus homens. O paraíso não pode ter pecadores (Ap 21,27) e o inferno não pode conter pessoas salvas.
Paulo: Ah, mas esta é apenas uma parábola. Você não pode construir uma doutrina a partir de uma história! Você deve fazer mais que isso.
Dante: Discordo. Jesus não contaria falsidade quanto aos assuntos espirituais, mesmo que em parábolas. Isto seria enganoso. Além do mais, dizemos que Cristo pregou para (aparentemente condenados) "espíritos na prisão" após sua morte (1 Pd 3,19-20) e tomou os justos com Ele para o paraíso (Ef 4,8-10). Isto indica um Sheol ou Hades dividido, com os justos e os maus. Um terceiro estado.
Paulo: Bem... tudo bem, você me pegou desta vez. Mas nenhum pôde ir ao céu até que Jesus ressuscitasse, então só haviam dois destinos depois da morte.
Dante: Não: Elias foi direto para o céu (2 Rs 2,11), e muitos cristãos acreditam o mesmo quanto a Enoch (Gn 5,24). Haviam duas possibilidades para os justos: Sheol ou paraíso, assim como existem dois hoje: purgatório ou paraíso, como Jesus solidamente dá a entender (Mt 5,25-26; Lc 12,58-59).
Paulo: Ok, mas qual outro versículo você pode citar?
Dante: bem, Paulo aceita orações pelos mortos, o que pressupõe o purgatório, onde as pessoas são purificadas.
Paulo: Ora vamos! Agora você foi muito fundo... onde?
Dante: Em 1 Cor 15,29 Paulo se refere a pessoas sendo batizadas pelos mortos e ele aparenta orar por um homem morto, Onesífero, em 2 Tm 1,16-18.
Paulo: O que você acha que Paulo quis dizer com "batismo pelos mortos"?
Dante: Cremos que ele se refere a atos de penitência e orações pelos mortos. "Batismo" é geralmente uma metáfora para "sofrimento" (Mc 10,28-29; Lc 3,16; 12,50), e Paulo parecia ter 2 Mac 12,44 em mente ? um versículo muito similar que explicitamente mostra a retidão das orações pelos mortos.
Paulo: Mas este é apócrifo, não o aceitamos.
Dante: Eu sei, mas se Paulo realmente está se referindo a ele, isto está além da questão, e você ainda terá que buscar uma interpretação para esse versículo de alguma forma. Mas há mais: Jesus fala em pecados serem perdoados no "mundo vindouro" (Mt 12,32), e três níveis de julgamento. Estas são referências ao purgatório. A Bíblia também menciona um "fogo" e uma purificação, um processo que para que nós nos tornemos santos (Ex 19,18; Is 4,4; 6,7; Ml 3,1-4; 2 Cor 7,1; 1 Tes 4,3-7; 1 Jo 3,2-3; Hb 12,29).
Paulo: Mas porque Deus nos daria tal tormento? Porque Ele não simplesmente perdoa os pecados, já que Jesus já levou nossas penalidades (Is 53,4-6)?
Dante: Deus é santo e perfeito assim como é misericordioso, e este processo é o caminho que nós devemos usar para entrar em Sua presença. Além disso, há mais piedade em permitir que as pessoas sejam purificadas dos seus pecados remanescentes após a morte como um prelúdio do céu, do que condena-los ao inferno. Qualquer que seja o motivo, Deus nos revelou o purgatório na Bíblia. Paulo fala do "tribunal de julgamento de Cristo" (2 Cor 5,10), onde nossas obras serão provadas, sendo que depois alguns serão salvos "pelo fogo". Em todos os sentidos, este é precisamente o que os católicos entendem por purgatório. Você não acredita no "tribunal de julgamento de Cristo", e que santidade é requerida para ver a Deus (Hb 12,14-15,23; Ef 5,5)?
Paulo: Ok, mas isto ocorre rapidamente no julgamento.
Dante: Certo, suponha que eu concorde com você. Agora estamos falando sobre duração, uma disputa meramente quantitativa que qualitativa. Porque essas minúcias sobre estes detalhes? Estamos distantes destes.
Paulo: Tudo bem, mas não imaginemos que esse julgamento dure centenas de anos, onde os sofredores perderiam todas as esperanças.
Dante: Ninguém sabe o quanto durará o julgamento particular. Paulo não indica nada. Mas estas almas sofredoras sabem que estão salvas e irão eventualmente para o paraíso. O purgatório é o vestíbulo do céu, não do inferno. Você acredita que seremos arrebatados, e eu creio que isto levará um pouco mais de tempo. Mas há concordância que alguma purificação ocupa seu lugar.
Paulo: Wow! Eu nunca pensei nisto desta forma. Mas se a Bíblia ensina isto, eu não posso discordar dela. Obrigado, Dante!

idolatria da boca de um ex-pastor evangelico.





by Emerson Oliveira


O dr. Fernando Casanova, teólogo e ex-ministro evangélico, trata do tema da suposta idolatria na Igreja Católica e explica o culto às imagens e onde está fundamentado na Bíblia.
Da segunda temporada da série “Estou em Casa”, Fernando explica os temas que pensavam estar superados. Prestem bem atenção.
Legendas: Emerson H. de Oliveira

aborto não, vida sim!




Todo aquele que praticar o aborto ou aprovar esse tipo de ato, terá a força das mãos de Deus em sua consciência para sempre.
Passe isso a frente!
Diego Sales campos.

CATÓLICO NÃO PODE SER ESPÍRITA!

Por Pe. Edvino A. Friderichs & Frei Boaventura Kloppenburg
Fonte: Livro - Caixinha de Perguntas, veja o texto.




            Pe. Edvino A. Friderichs, S.J., em seu livro "Caixinha de Perguntas, sobre religião e superstições", Gráfica Vicentina Ltda. - Editora, 1996, cita, nas páginas 54-60, as 40 razões, escritas por Frei Boaventura Kloppenburg, já falecido, e que foi um dos maiores teólogos católicos do Brasil, e também profundo conhecedor da doutrina espírita, de o porquê um cristão católico não pode ser espírita. Leiamos, como cristãos católicos, cada uma das razões abaixo com calma, refletindo, para não nos deixarmos enganar pela falsa doutrina do espiritismo, que em si mesmo é anti-cristão.
"1)       O católico instruído sabe que o homem tem uma inteligência limitada e que Deus é infini­tamente sábio, podendo revelar-nos verdades que superam a nossa capacidade racional e por isso o católico admite a possibilidade do mistério e aceita tais verdades sempre que tem certeza de que fo­ram reveladas por Deus; o espírita proclama que absolutamente não há mistérios e tudo o que a mente humana não pode compreender, é falso e deve ser rejeitado.
2)         O católico instruído crê que Deus pode fa­zer e de fato fez milagres para comprovar Sua re­velação; o espírita rejeita a possibilidade do mila­gre e dogmatiza que também Deus deve obedecer às leis da natureza.
3)         O católico instruído crê que os livros da Sagrada Escritura foram inspirados por Deus e que, por isso, não podem ter erros em questões de fé e de moral; o espírita declara que a Bíblia está cheia de erros e contradições e que nunca foi ins­pirada por Deus.
4)         O católico instruído crê que Jesus enviou o Espírito Santo aos apóstolos e seus sucessores para que os ajudasse a transmitir e conservar fiel­mente as verdades divinamente reveladas; o espí­rita declara que os apóstolos e seus sucessores, o Papa e os Bispos, não entenderam os ensinamen­tos de Cristo e que tudo o que eles nos transmi­tiram, está errado e falsificado.
5)         O católico instruído crê que o Papa, suces­sor de São Pedro, é infalível sempre que com sua suprema autoridade, decide solenemente questões de fé ou moral; o espírita proclama que os Papas só espalharam o erro e a incredulidade.
6)         O católico instruído crê que Jesus instituiu uma Igreja com o fim de continuar através dos sé­culos Sua obra de santificação dos homens; o es­pírita declara que até a vinda de Allan Kardec a obra de Cristo estava perdida e inutilizada.
7)         O católico instruído crê que Jesus nos en­sinou todas as verdades religiosas necessárias e su­ficientes para a nossa eterna salvação; o espírita proclama que o espiritismo é a terceira revelação, destinada a retificar e mesmo a substituir o Evangelho de Cristo.
8)         O católico instruído crê que em Deus há uma só natureza e três pessoas, Pai, Filho, Espírito Santo; o espírita nega este augusto e fundamental mistério da Santíssima Trindade.
9)         O católico instruído crê que Deus é o Cria­dor de todas as coisas, realmente distinto do mun­do e um Ser Pessoal e Consciente; grande parte dos espíritas afirmam que Deus é a alma do mun­do e que os homens são partículas de Deus, pro­fessando assim um perfeito panteísmo.
10)      O católico instruído crê que Deus é libérrimo para criar ou não criar o mundo e fazê-lo como melhor lhe parece; muitos espíritas dogmatizam que Deus devia necessariamente desde toda eternidade criar e devia fazer todos os homens iguaizinhos.
11)      O católico instruído crê que Deus fez o mundo do nada, com o simples império de sua vontade onipotente; o espírita dogmatiza que o mundo, ou sempre existiu e apenas se aperfeiçoou, ou é uma emanação de Deus.
12)      O católico instruído crê que Deus criou a alma humana no momento de sua união com o corpo; o espírita dogmatiza que a nossa alma é o resultado de lenta e longa evolução, tendo passado pelo reino mineral, vegetal e animal.
13)      O católico instruído crê que Deus inter­veio diretamente na formação do primeiro homem; o espírita dogmatiza que o primeiro homem era um macaco evoluído.
14)      O católico instruído crê que o homem é uma composição substancial entre corpo e alma; o espírita dogmatiza que é um composto entre perispírito e alma e que o corpo é apenas um invólucro temporário, um "alambique para purificar o espí­rito".
15)      O católico instruído crê que a alma é um espírito sem matéria; o espírita dogmatiza que a alma "é a matéria quintessenciada".
16)      O católico instruído obedece a Deus que, sob penas severas, proibiu a evocação dos mortos; o espírita fez desta evocação uma nova religião.
17)      O católico instruído crê na existência de anjos, seres espirituais mais perfeitos que o ho­mem; o espírita dogmatiza que não há anjos, mas apenas espíritos mais evoluídos e que eram ho­mens.
18)      O católico instruído crê que uma parte dos anjos, os demônios, se revoltou contra Deus, sendo condenados ao inferno; o espírita dogmatiza que não há demônios, mas apenas espíritos imper­feitos, mas que alguma vez alcançarão a perfeição.
19)      O católico instruído crê que Jesus Cristo é verdadeiramente o Filho Unigênito de Deus, a se­gunda pessoa da Santíssima Trindade, Deus igual ao Pai e ao Espírito Santo; o espírita nega esta verdade fundamental da fé cristã e dogmatiza que Cristo era apenas um grande médium e nada mais.
20)      O católico instruído crê que Jesus fez ver­dadeiramente milagres para comprovar sua missão divina; o espírita nega as ressurreições e os outros milagres operados por Cristo.
21)      O católico instruído crê que Jesus Cristo é também verdadeiro homem, com corpo real e alma humana; grande parte dos espíritas dogma­tiza que Cristo tinha apenas um corpo aparente ou fluídico.
22)      O católico instruído crê que Maria San­tíssima é Mãe de Deus, isto é, de Cristo que é Deus, e por isso imaculada, sempre virgem e assu­mida ao céu em corpo e alma; o espírita nega e ridiculariza todos os privilégios da excelsa Mãe de Jesus.
23)      O católico instruído crê que Cristo veio para salvar e remir a humanidade por sua vida, paixão e morte na cruz; o espírita dogmatiza que Jesus não é nosso redentor, mas apenas veio para ensinar algumas verdades e isso mesmo ainda de um modo obscuro e incerto e que cada um pre­cisa remir-se a si mesmo.
24)      O católico instruído crê que o filho de Adão nasce sem os dons da graça com que Deus adornara generosamente a natureza humana, isto é, que nascemos todos com o pecado original; o espírita dogmatiza que Deus assim seria injusto e por isso nega o pecado original.
25)      O católico instruído crê que Deus está sempre disposto a nos ajudar com a sua graça e seus favores; o espírita dogmatiza que Deus não pode conceder nem graças nem favores, mas tem que dar a todos exatamente o mesmo.
26)      O católico instruído crê que Deus pode perdoar os pecados ao pecador que a Ele se volta arrependido e contrito, com o propósito sincero de não tornar a pecar; o espírita dogmatiza que Deus não pode perdoar pecados sem que preceda rigoro­sa expiação e reparação feita pelo próprio pecador, em sempre novas encarnações.
27)      O católico instruído crê que a vida de pe­nitência e de oração e contemplação aperfeiçoa o homem; o espírita dogmatiza que a penitência vo­luntária e a contemplação nada valem perante Deus.
28)      O católico instruído crê que, em atenção aos superabundantes merecimentos de Cristo e me­diante os sacramentos por ele determinados e ins­tituídos, o homem pode ser elevado à ordem da vida sobrenatural, que nos torna filhos adotivos de Deus, templos vivos do Espírito Santo e herdeiros do céu; o espírita nega qualquer graça santificante e a vida sobrenatural.
29)      O católico instruído crê que Jesus insti­tuiu sete sacramentos como meios por Ele determi­nados de santificação; o espírita nega toda eficácia sobrenatural dos sacramentos.
30)      O católico instruído crê que é pelo ba­tismo que o homem deve iniciar a sua santifica­ção; o espírita nega que Jesus mandou que se batizas­sem todos os homens para a remissão dos pecados e a infusão da vida sobrenatural.
31)      O católico instruído crê que Jesus está verdadeiramente presente no Pão Eucarístico para ser o alimento da nossa vida sobrenatural; o espí­rita ridiculariza a Eucaristia como pura "panto­mina e palhaçada do catolicismo".
32)      O católico instruído crê que a confissão é um meio determinado por Cristo para perdoar os pecados cometidos depois do batismo e de que sinceramente nos arrependemos; o espírita dogma­tiza que cada qual precisa reparar o mal por meio de novas reencarnações, sem o que Deus não pode perdoar pecados.
33)      O católico instruído crê que o matrimô­nio é um sacramento instituído por Cristo para es­tabelecer uma santa e indissolúvel união entre o homem e a mulher; o espírita proclama que o ca­samento é solúvel e que o divórcio é uma lei na­tural.
34)      O católico instruído crê que o homem vive uma só vez sobre a terra e que desta única exis­tência depende a vida eterna; o espírita dogmati­za que a gente nasce, vive e morre e renasce ainda e progride continuamente.
35)      O católico instruído crê que depois da morte o homem deve comparecer perante Deus e prestar contas de sua vida; o espírita dogmatiza que este juízo particular é pura fantasia e imagi­nação.
36)      O católico instruído crê na existência de um lugar e um estado chamado purgatório, onde se purificam as almas dos justos que morreram com pecados leves não arrependidos ou com casti­gos temporais não satisfeitos; o espírita decreta que este purgatório não existe, mas foi inventado pela Igreja para ganhar dinheiro.
37)      O católico instruído crê na existência do céu, estado e lugar da felicidade sem fim, para onde vão aqueles que morreram plenamente justifica­dos com Deus; o espírita ridiculariza e zomba des­te céu como de um lugar de "eterna e fastidiosa ociosidade".
38)      O católico instruído crê que todo aquele que morrer impenitente e obstinado em pecado grave deliberada e voluntariamente cometido, será condenado ao inferno; o espírita dogmatiza que o inferno foi inventado para assustar crianças.
39)      O católico instruído crê que no fim do mundo todos hão de ressuscitar com seus próprios corpos; o espírita dogmatiza que não pode haver ressurreição dos mortos.
40)      O católico instruído crê que no fim do mundo haverá um juízo final, presidido por Cristo; o espírita dogmatiza que Jesus não virá para julgar todos os homens."
            "Nesta altura, você escolhe para que lado quer ir; para o católico ou para o espírita. Agora você compreende porque o católico não pode ser espí­rita. "Ninguém pode servir a dois Senhores" (Mt 6,24), disse Cristo."



            "Ser católico de manhã e espírita à tarde, man­dar rezar missa por um falecido e ir evocá-lo de­pois, freqüentar a Igreja e ir ao centro espírita ou de umbanda não dá, de jeito nenhum; seria que­rer servir a dois senhores, inimigos um do outro."



Fonte: Friderichs, Edvino A., S.J. - "Caixinha de Perguntas, sobre religião e superstições", Gráfica Vicentina Ltda. - Editora, 1996, [cf. páginas 54-60].

A Doutrina da Santa Igreja Católica!

A doutrina católica é constituída pelo conjunto de dogmas e verdades de fé , de ensinamentos , de preceitos e de leis da Santa Igreja.
Estruturando-se , pois , sobre o Texto-Sagrado que contém a palavra de Deus e Seus mandamentos  , sendo também formada pela sagrada tradição , pelo magistério infalível da Santa Igreja , magistério expresso nos documentos dos concílios universais e nas decisões e pronunciamentos papais , bem como em todo documento que possua aprovação da autoridade eclesiástica.
A doutrina católica consiste , pois , dos dogmas de modo geral, da condenação das heresias e da missão de ensinar e de santificar da Igreja , para a salvação das almas e para a maior glória de Deus.
Constituem elementos principais da doutrina católica : o Credo Niceno-Constantinoplano (325-381), o governo da Igreja , sua hierarquia , a instituição do papado , o colégio episcopal , seus tribunais , seus concílios , bem como os dogmas da Santissima-Trindade , os dogmas sobre o Cristo , os dogmas marianos ,  sobre o homem , o culto aos santos  , os santíssimos sacramentos : do batismo, da penitência, da eucaristia, da crisma, da ordem, do matrimônio e da unção dos enfermos , que transmitem a graça divina necessária para a santificação dos homens e do mundo , e , mediante os quais ,  a Igreja realiza a sua missão.
As fontes documentais mais relevantes da doutrina católica são pois : o Catecismo , o Código de Direito Canônico ,os documentos papais, os documentos das autoridades eclesiásticas ; os documentos conciliares e todos os textos de santos da Igreja , bem como , os textos de seus  doutores devidamente aprovados.
Para sermos bons cristãos - perseverarmos na palavra de Deus - devemos conhecer sempre melhor a santa doutrina da Igreja , porque - ao conhecê-la - poderemos transmitir mais perfeitamente as verdades de Deus , evitando o erro ,e, conseqüentemente, o mal e o pecado .




O Cristo disse : "Eu sou o caminho , a verdade e a vida , ninguém vem ao Pai , a não ser por mim" ( Jo14,6 ); os cristãos , ao seguirem Jesus , devem , portanto , viver da Verdade , viver do amor do Cristo e transmitir as verdades de Deus.

Vejam todos papas da igreja católica desde Pedro!



1.São Pedro (32-67)
2.São Lino (67-76)
3.São Anacleto (ou Cleto) (76-88)
4.São Clemente I (88-97)
5.Santo Evaristo (98-107)
6.São Alexandre I (107-115)
7.São Sixto (ou Xisto) I (115-125)
8.São Telésforo (125-136)
9.São Higino (136-140)
10.São Pio I (141-155)
11.São Aniceto (155-166)
12.São Sóter (166-175)
13.São Eleutério (175-189)
14.São Vitor I (189-199)
15.São Zefirino (199-217)
16.São Calisto I (217-222)
17.São Urbano I (222-230)
18.São Ponciano (230-235)
19.São Antero (235-236)
20.São Fabiano (236-250)
21.São Cornélio (251-253)
22.São Lúcio I (253-254)
23.São Estéfano I (254-257)
24.São Sixto II (257-258)
25.São Dionísio (260-268)
26.São Félix I (269-274)
27.São Eutiquiano (275-283)
28.São Caio (283-296)
29.São Marcelino (296-304)
30.São Marcelo I (308-309)
31.São Eusébio (309 – 310)
32.São Miltíades (311-314)
33.São Silvestre I (314-335)
34.São Marco (336)
35.São Júlio I (337-352)
36.Líbero (352-366)
37.São Damaso I (366-383)
38.São Sírico (384-399)
39.São Anastácio I (399-401)
40.São Inocêncio I (401-417)
41.São Zósimo (417-418)
42.São Bonifácio I (418-422)
43.São Celestino I (422-432)
44.São Sixto III (432-440)
45.São Leão I Magno (440-461)
46.São Hilário (461-468)
47.São Simplício (468-483)
48.São Felix II (III) (483-492)
49.São Gelásio I (492-496)
50.Anastácio II (496-498)
51.São Símaco (498-514)
52.São Hormisdas (514-523)
53.São João I (523-526)
54.São Félix III (IV) (526-530)
55.Bonifácio II (530-532)
56.João II (533-535)
57.São Agápito I (535-536)
58.São Silvério (536-537)
59.Vigílio (537-555)
60.Pelágio I (556-561)
32.São Miltíades (311-314)
33.São Silvestre I (314-335)
34.São Marco (336)
35.São Júlio I (337-352)
36.Líbero (352-366)
37.São Damaso I (366-383)
38.São Sírico (384-399)
39.São Anastácio I (399-401)
40.São Inocêncio I (401-417)
41.São Zósimo (417-418)
42.São Bonifácio I (418-422)
43.São Celestino I (422-432)
44.São Sixto III (432-440)
45.São Leão I Magno (440-461)
46.São Hilário (461-468)
47.São Simplício (468-483)
48.São Felix II (III) (483-492)
49.São Gelásio I (492-496)
50.Anastácio II (496-498)
51.São Símaco (498-514)
52.São Hormisdas (514-523)
53.São João I (523-526)
54.São Félix III (IV) (526-530)
55.Bonifácio II (530-532)
56.João II (533-535)
57.São Agápito I (535-536)
58.São Silvério (536-537)
59.Vigílio (537-555)
60.Pelágio I (556-561)
61.João III (561-574)
62.Benedito I (575-579)
63.Pelágio II (579-590)
64.São Gregório I (590-604)
65.Sabiniano (604-606)
66.Bonifácio III (607)
67.São Bonifácio IV (608-615)
68.Adeodato I (615-618)
69.Bonifácio V (619-625)
70.Honório I (625-638)
71.Severino (640)
72.João IV (640-642)
73.Teodoro I (642-649)
74.São Martinho I (649-655)
75.São Eugênio I (655-657)
76.São Vitaliano (657-672)
77.Adeodato II (672-676)
78.Dono (676-678)
79.São Ágato (678-681)
80.São Leão II (682-683)
81.São Benedito II (684-685)
82.João V (685-686)
83.Cónon (686-687)
84.São Sérgio I (687-701)
85.João VI (701-705)
86.João VII (705-707)
87.Sisino (708)
88.Constantino (708-715)
89.São Gregório II (715-731)
90.São Gregório III (731-741)
91.São Zacarias (741-752)
92.Estéfano II (752)
93.Estéfano III (752-757)
94.São Paulo I (757-767)
95.Estéfano IV (767-772)
96.Adriano I (772-795)
97.São Leão III (795-816)
98.Estéfano V (816-817)
99.São Pascoal I (817-824)
100.Eugênio II (824-827)
101.Valentino (827)
102.Gregório IV (827-844)
103.Sérgio II (844-847)
104.São Leão IV (847-855)
105.Benedito III (855-858)
106.São Nicolau I, o Grande (858-867)
107.Adriano II (867-872)
108.João VIII (872-882)
109.Marino I (882-884)
110.São Adriano III (884-885)
111.Estéfano VI (885-891)
112.Formoso (891-896)
113.Bonifácio VI (896)
114.Estéfano VII (896-897)
115.Romano (897)
116.Teodoro II (897)
117.João IX (898-900)
118.Benedito IV (900-903)
119.Leão V (903)
120.Sérgio III (904-911)
121.Anastácio III (911-913)
122.Lando (913-914)
123.João X (914-928)
124.Leão VI (928)
125.Estéfano VIII (929-931)
126.João XI (931-935)
127.Leão VII (936-939)
128.Estéfano IX (939-942)
129.Marino II (942-946)
130.Agápto II (946-955)
131.João XII (955-963)
132.Leão VIII (963-964)
133.Benedito V (964)
134.João XIII (965-972)
135.Benedito VI (973-974)
136.Benedito VII (974-983)
137.João XIV (983-984)
138.João XV (985-996)
139.Gregório V (996-999)
140.Silvestre II (999-1003)
141.João XVII (1003)
142.João XVIII (1003-1009)
143.Sérgio IV (1009-1012)
144.Benedito VIII (1012-1024)
145.João XIX (1024-1032)
146.Benedito IX (1032-1045)
147.Silvestre III (1045)
148.Benedito IX (1045)
149.Gregório VI (1045-1046)
150.Clemente II (1046-1047)
151.Benedito IX (1047-1048)
152.Damasus II (1048)
153.São Leão IX (1049-1054)
154.Victor II (1055-1057)
155.Estéfano X (1057-1058)
156.Nicolau II (1058-1061)
157.Alexandre II (1061-1073)
158.São Gregório VII (1073-1085)
159.Victor III (1086-1087)
160.Urbano II (1088-1099)
161.Pascoal II (1099-1118)
162.Gelásio II (1118-1119)
163.Calisto II (1119-1124)
164.Honório II (1124-1130)
165.Inocêncio II (1130-1143)
166.Celestino II (1143-1144)
167.Lúcio II (1144-1145)
168.Eugênio III (1145-1153)
169.Anastácio IV (1153-1154)
170.Adriano IV (1154-1159)
171.Alexandre III (1159-1181)
172.Lúcio III (1181-1185)
173.Urbano III (1185-1187)
174.Gregório VIII (1187)
175.Clemente III (1187-1191)
176.Celestino III (1191-1198)
177.Inocêncio III (1198-1216)
178.Honório III (1216-1227)
179.Gregório IX (1227-1241)
180.Celestino IV (1241)
181.Inocêncio IV (1243-1254)
182.Alexandre IV (1254-1261)
183.Urbano IV (1261-1264)
184.Clemente IV (1265-1268)
185.Gregório X (1271-1276)
186.Inocêncio V (1276)
187.Adriano V (1276)
188.João XXI (1276-1277)
189.Nicolau III (1277-1280)
190.Martinho IV (1281-1285)
191.Honório IV (1285-1287)
192.Nicolau IV (1288-1292)
193.São Celestino V (1294)
194.BonifácioVIII (1294-1303)
195.Benedito XI (1303-1304)
196.Clemente V (1305-1314)
197.João XXII (1316-1334)
198.Benedito XII (1334-1342)
199.Clemente VI (1342-1352)
200.Inocêncio VI (1352-1362)
201.Urbano V (1362-1370)
202.Gregório XI (1370-1378)
203.Urbano VI (1378-1389)
204.Bonifácio IX (1389-1404)
205.Inocêncio VII (1406-1406)
206.Gregório XII (1406-1415)
207.Martinho V (1417-1431)
208.Eugênio IV (1431-1447)
209.Nicolau V (1447-1455)
210.Calisto III (1455-1458)
211.Pio II (1458-1464)
212.Paulo II (1464-1471)
213.Sixto IV (1471-1484)
214.Inocêncio VIII (1484-1492)
215.Alexandre VI (1492-1503)
216.Pio III (1503)
217.Júlio II (1503-1513)
218.Leão X (1513-1521)
219.Adriano VI (1522-1523)
220.Clemente VII (1523-1534)
221.Paulo III (1534-1549)
222.Júlio III (1550-1555)
223.Marcelo II (1555)
224.Paulo IV (1555-1559)
225.Pio IV (1559-1565)
226.São Pio V (1566-1572)
227.Gregório XIII (1572-1585)
228.Sixto V (1585-1590)
229.Urbano VII (1590)
230.Gregório XIV (1590-1591)
231.Inocêncio IX (1591)
232.Clemente VIII (1592-1605)
233.Leão XI (1605)
234.Paulo V (1605-1621)
235.Gregório XV (1621-1623)
236.Urbano VIII (1623-1644)
237.Inocêncio X (1644-1655)
238.Alexandre VII (1655-1667)
239.Clemente IX (1667-1669)
240.Clemente X (1670-1676)
241.Inocêncio XI (1676-1689)
242.Alexandre VIII (1689-1691)
243.Inocêncio XII (1691-1700)
244.Clemente XI (1700-1721)
245.Inocêncio XIII (1721-1724)
246.Benedito XIII (1724-1730)
247.Clemente XII (1730-1740)
248.Benedito XIV (1740-1758)
249.Clemente XIII (1758-1769)
250.Clemente XIV (1769-1774)
251.Pio VI (1775-1799)
252.Pio VII (1800-1823)
253.Leão XII (1823-1829)
254.Pio VIII (1829-1830)
255.Gregório XVI (1831-1846)
256.Pio IX (1846-1878)
257.Leão XIII (1878-1903)
258.São Pio X (1903-1914)
259.Benedito XV (1914-1922)
260.Pio XI (1922-1939)
261.Pio XII (1939-1958)
262.João XXIII (1958-1963)
263.Paulo VI (1963-1978)
264.João Paulo I (1978)
265.João Paulo II (1978 – 2005)
266.Benedito XVI (2005 – )

VENERAÇÃO E NÃO ADORAÇÃO!

QUANTO AS PESSOAS QUE COSTUMAM EM DIZER QUE NÓS CATOLICOS ADORAMOS SANTOS E IMAGENS VAMOS DAR UMA BREVE APROFUNDADA NO ASSUNTO!


VAMOS VER O QUE DIZ O CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA (Livro que ensina sobre a fé católica),

VEJA:


VENERAÇÃO E NÃO ADORAÇÃO


971 “Toda as gerações me chamarão de Bem-Aventurada” (Lc 1, 48). A piedade da igreja com a Virgem Maria é intríseca ao culto cristão.A Virgem Maria é legitimamente honrada com culto de veneração (culto de homenagem, adoração só para Deus) pela Igreja. Com efeito, desde remotíssimos tempos, a bem-aventurada Virgem é venerada sob título de ” Mãe de Deus”, sob cuja proteção aos fiéis suplicantes(pedem intercessão, isto é, pedem pela providência Divina, não pela graça, porque "Maria não santifica nada", só "Deus" que santifica (1tm 1, 1-4))… esse culto de homenagem… embora inteiramente singular, difere essencialmente do CULTO DE ADORAÇÃO que se presta ao Verbo Encarnado e igualmente ao Pai e ao Espírito Santo, mas o favorece, este culto encontra sua expressão nas festas litúrgicas dedicadas à Mãe de Deus e na oração mariana, tal como o Santo Rosário.


PORTANTO, PESSOAS QUE ADORAM:
MARIA, DINHEIRO, PASTOR, PE.CÍCERO E OUTROS NÃO SÃO CRISTÃOS!!!!!



E QUEM LEVANTAR ISSO PARA PROVOCAR OS CATÓLICOS DEVEM SABER QUE LEVANTARAM FALSO TESTEMUNHO!!!





E PARA QUEM NÃO SABE E PRÁTICA ESSE ATO, DEVE SABER MAIS QUE TODO MUNDO, QUE FALSO TESTEMUNHO É PECADO!!!



Fonte(s):
Catecismo da Igreja Católica

A EDIFICAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA NO APOSTOLO PEDRO, EDIFICAÇÃO ESSA DADA POR NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!




Por Karl Keating
Fonte: Catholic Answers
    



 O diálogo a seguir ilustra muito bem um debate entre um católico e um protestante quando este argumenta que a "Pedra" citada por Jesus em Mt 16,18 jamais poderia referir-se a Pedro, mas sim ao próprio Jesus, uma vez que as Sagradas Escrituras em muitas passagens identifica Jesus como a "rocha", a "pedra angular".

Antes de apresentar o diálogo, a Barca de Jesus observa que embora na maioria das passagens bíblicas "pedra" ou "rocha" realmente se refira a Jesus, existem exceções. O próprio Jesus que disse ser a "Luz do Mundo" (Jo 8,12) disse aos apóstolos que também eles deveriam ser "Luz do Mundo" (Mt 5,13). Além da passagem de Mt 16,18 onde a "pedra" referida não se trata de Jesus, como veremos claramente no diálogo abaixo, temos também, por exemplo, Is 51,1-2 (a "pedra" é Abraão) e 1Pd 2, 4-5 ("pedras vivas" é Jesus e também são os cristãos).

O fato de Jesus aplicar a Pedro uma figura que a Bíblia exaustivamente aplica a Jesus, bem mostra a intenção de Jesus em fazer de Pedro um representante de Cristo na terra. O que, por sinal, Ele confirmou explicitamente ao dar autoridade a Pedro não apenas de ligar e desligar na terra, mas também no Céu. Vamos, então, ao diálogo:

Protestante:

Em grego, a palavra para pedra é petra, que significa uma rocha grande e maciça. A palavra usada como nome para Simão, por sua vez, é petros, que significa uma pedra pequena, uma pedrinha.

Católico:

Na verdade, todo este discurso é falso. Como sabem os conhecedores de grego (mesmo os não católicos), as palavras petros e petra eram sinônimos no grego do primeiro século. Elas significaram "pequena pedra" e "grande rocha" em uma velha poesia grega, séculos antes da vinda de Cristo, mas esta distinção já havia desaparecido no tempo em que o Evangelho de São Mateus foi traduzido para o grego. A diferença de significados existe, apenas, no grego ático, mas o NT foi escrito em grego Koiné - um dialeto totalmente diferente. E, no grego koiné, tanto petros quanto petra significam "rocha". Se Jesus quisesse chamar Simão de "pedrinha", usaria o termo lithos. (para a admissão deste fato por um estudioso protestante, veja D. Carson, The expositors Bible Commentary [Grand Rapids: Zondervan, 1984], Frank E. Gaebelein, ed., 8: 368).

Porém, ignorando a explicação, insiste o protestante:

Vocês, católicos, por desconhecerem o grego, pensam que Jesus comparava Pedro à rocha. Na verdade, é justamente o contrário. Ele os contrastava. De um lado, a rocha sobre a qual a Igreja seria construída: o próprio Jesus ("e sobre esta PETRA edificarei a Minha Igreja"). De outro, esta mera pedrinha ("Simão tu és PETROS"). Jesus queria dizer que ele mesmo seria o fundamento da Igreja, e que Simão não estava sequer remotamente qualificado para isto.

Católico:

Concordo que devemos ir do português para o grego. Mas, com certeza, você concordará que, igualmente, devemos ir do grego para o aramaico. Como você sabe, esta foi a língua falada por Jesus, pelos apóstolos e por todos os judeus da Palestina. Era a língua corrente da região.

Muitos, talvez a maioria, soubessem grego, pois esta era a língua franca do Mediterrâneo. A língua da cultura e do comércio. A maioria dos livros do NT foi escrita em grego, pois não visavam apenas os cristãos da Palestina, mas de outros lugares como Roma, Alexandria e Antioquia, onde o aramaico não era falado.

Sabemos que Jesus falava aramaico devido a algumas de suas palavras que nos foram preservadas pelos Evangelhos. Veja Mt 27,46, onde ele diz na cruz, "Eli, Eli, Lama Sabachtani". Isto não é grego, mas aramaico, e significa, "meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?"

E tem mais: nas epístolas gregas de S. Paulo (por 4 vezes em Gálatas e outras 4 vezes em 1Coríntios), preservou-se a forma aramaica do novo nome de Simão. Em nossas bíblias, aparece como Cefas. Isto não é grego, mas uma transliteração do aramaico Kepha (traduzido por Kephas na forma helenística).

E o que significa Kepha? Uma pedra grande e maciça, o mesmíssimo que petra. A palavra aramaica para uma pequena pedra ou pedrinha é evna. O que Jesus disse a Simão em Mt 16,18 foi "tu és Kepha e sobre esta kepha construirei minha igreja."

Quando se conhece o que Jesus disse em aramaico, percebe-se que ele comparava Simão à rocha; não os estava contrastando. Podemos ver isto, vividamente, em algumas versões modernas da bíblia em inglês, nas quais este versículo é traduzido da seguinte forma: 'You are Rock, and upon this rock I will build my church'. Em francês, sempre se usou apenas pierre tanto para o novo nome de Simão, quanto para a rocha.

Protestante:

Se kepha significa petra, porque a versão grega não traz "tu és Petra e sobre esta petra edificarei a minha Igreja"? Por que, para o novo nome de Simão, Mateus usa o grego Petros que possui um significado diferente do petra?

Católico:

Porque não havia escolha. Grego e aramaico têm diferentes estruturas gramaticais. Em aramaico, pode-se usar kepha nas duas partes de Mt 16,18. Em grego, encontramos um problema derivado do fato de que, nesta língua, os substantivos possuem terminações diferentes para cada gênero.

Existem substantivos femininos, masculinos e neutros. A palavra grega petra é feminina. Pode-se usá-la na segunda parte do texto sem problemas. Mas não se pode usá-la como o novo nome de Simão, porque não se pode dar, a um homem, um nome feminino. Há que se masculinizar a terminação do nome. Fazendo-o, temos Petros, palavra já existente e que também significava rocha. (Obs da Barca de Jesus: Estrutura semelhante ocorre na língua portuguesa: Pedro e pedra.)

Por certo, é uma tradução imperfeita do aramaico; perdeu-se parte do jogo de palavras. Mas, em grego, era o melhor que poderia ser feito.

Além da evidência gramatical, a estrutura da narração não permite uma diminuição do papel de Pedro na Igreja. Veja a forma na qual se estruturou o texto de Mt 16,15-19. Jesus não diz: "Bendito és tu, Simão. Pois não foi nem a carne nem o sangue que te revelou este mistério, mas meu Pai, que está nos céus. Por isto, eu te digo: és uma pedrinha insignificante, e sobre a rocha edificarei a minha Igreja. ... Eu te darei as chaves do reino dos céus."

Ao contrário, Jesus abençoa Pedro triplamente, inclusive com o dom das chaves do reino, mas não mina a sua autoridade. Isto seria contrariar o contexto. Jesus coloca Pedro como uma forma de comandante ou primeiro ministro abaixo do Rei dos Reis, dando-lhe as chaves do Reino. Como em Is 22,22, os reis, no AT, apontavam um comandante para os servir em posição de grande autoridade, para governar sobre os habitantes do reino. Jesus cita quase que verbalmente esta passagem de Isaías, o que torna claríssimo aquilo que Ele tinha em mente. Ele elevou Pedro como a figura de um pai na família dos cristãos (Is 22,21), para guiar o rebanho (Jo 21,15-17). Esta autoridade era passada de um homem para outro através dos tempos pela entrega das chaves, que se usavam sobre os ombros em sinal de autoridade. Da mesma forma, a autoridade de Pedro foi transmitida, nestes dois mil anos, através do papado.